Já ouviu falar em Dermatose Ocupacional? Sabia que esta é a doença que mais atinge trabalhadores em todo o mundo, e em casos extremos pode até dificultar a capacidade laborativa. Por ser um assunto tão importante, a Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS) e o portal consultamedicaon.com.br decidiu abordar o assunto neste dia do trabalhador.
Dermatose ocupacional é qualquer alteração da pele, mucosa e anexos cutâneos, direta ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada por agentes presentes na atividade ocupacional ou no ambiente de trabalho. Na maioria das vezes, pode ser um quadro de dermatite de contato ou estar relacionada com a exposição solar contínua levando a lesões pré cancerígenas e câncer de pele, obstrução dos folículos pilosebáceos (levando a lesões acneicas, com inflamação e infecção), infecções cutâneas relacionadas ao trabalho, granuloma de corpo estranho na pele por material do trabalho, alterações ungueais, e ulcerações.
Há vários tipos de substâncias que podem causar este dano, entre elas: solventes, sabonetes, detergentes, sabão em pó, além de ácidos ou bases usados na fabricação de produtos ou em laboratórios químicos.
Segundo o presidente da SBD/MS, Alexandre Moretti, existem dois tipos de dermatite de contato: a alérgica e a irritação. “Em média, 80% dos casos são de irritação, que acontece quando há o contato com uma substância que danifica a pele. É essencial que o trabalhador fique atendo aos sinais de seu corpo, buscando ajuda dermatológica aos primeiros sintomas, evitando a perda da capacidade laborativa, e minimizando os danos na pele”.
Moretti explica ainda que o empregador tem papel fundamental na prevenção, oferecendo aos funcionários um ambiente de trabalho seguro, com número suficiente de lavatórios, produtos de limpezas para as mãos, luvas, cremes emolientes para as mãos, instalações de secagem e demais equipamentos de segurança.
Ariadne Carvalho - Consulta Médica On/ Abaetê Comunicação
Publicado 30 de Abril, 2018