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Couro cabeludo e orelhas também podem ser afetados pelo câncer

A incidência de câncer de pele no couro cabeludo e orelhas não são comuns, apesar disso, estas áreas merecem todo cuidado e atenção.

Segundo presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Mato Grosso do Sul (SBD/MS), Alexandre Moretti, lesões nessas regiões costumam ser mais agressivas. “O câncer no conduto auditivo tende ser de difícil resolução, além disso, precisamos nos atentar para ínguas que normalmente indica o desenvolvimento de metástase. São áreas que não podem ser esquecidas, principalmente por pessoas com fatores de risco”.

Grisalhos e calvos estão mais predispostos a desenvolver tumores no couro cabeludo, isso por que, a melanina presente nos fios de cabelo protegem dos raios solares, sendo assim, pessoas nessas condições devem se prevenir com o uso de chapéus de aba larga com fator de proteção solar e abusar do filtro solar conforme recomendação do dermatologista.

A lesão mais frequente no couro cabeludo é a queratose actinica, mancha escamosa, pré-maligna para o carcinoma espinocelular (tumor cancerígeno) , no entanto a área também pode ser afetada com o surgimento do carcinoma basocelular (tipo de câncer de pele) ou melanoma (o mais agressivo dos tumores de pele).

Os sintomas podem variar dependendo o tipo de câncer. Os sinais mais comuns são: feridas que não cicatrizam e que sangram com facilidade, lesões irregulares e com crescimento acelerado, diâmetro maior que 6mm, e alguns podem brilhar como pérola.

Campanha Dezembro Laranja

Ao longo dos anos, dermatologistas de todo Brasil se dedicam a prevenção e combate do câncer de pele. Em 2018 o dia C será no dia 01 de Dezembro das 09h às 15 horas. Mato Grosso do Sul contará com dois pontos de atendimento: Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HU) e no Hospital Adventista do Pênfigo.

Segundo a organizadora do evento, a dermatologista Thaísa Saddi Tannous Silvino, O câncer de pele não melanoma é o mais prevalente no Brasil e no mundo e o diagnóstico precoce é de extrema importância.

“A expectativa é que sejam atendidas em torno de 30 mil pessoas em todo o Brasil e em Campo Grande esperamos aproximadamente 1000 pessoas”. Explicou Thaisa, ressaltando que o atendimento é gratuito e que para participar basta estar portando documentos de identificação e o cartão do SUS.
 

Ariadne Carvalho - Abaetê Comunicação/ Consulta Médica On


Publicado 21 de Novembro, 2018